Durante um dia chuvoso no feriado da Independência, Luiz e eu fomos explorar algumas trilhas que acessam o complexo do Baú. Margeando o Bauzinho, o Col e depois o Baú, passamos pela via Nóia de Cão e uns 50m adiante nos deparamos com uma linha que nos chamou a atenção.

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cedido por Marco Aurélio Nalon

Na semana seguinte iniciamos a conquista dos primeiros 20m. Pela geometria da via é bom levar costuras longas e se der para fazer umas duas com fitas de 1,20m melhor ainda. De forma geral a qualidade da rocha é boa com um trecho delicado, bem no crux.

Para acessá-la, uma opção é a trilha de acesso das vias da face norte do Bauzinho, seguindo até a base do col do Baú e continuar margeando a pedra até passar a grande laca que forma um pequeno abrigo, após aproximadamente 30 m. Outra opção é subir pela trilha que sai do Restaurante do Baú. Para a via, o equipamento necessário é um jogo de camalots, um jogo de nuts e fitas longas, lembrando que o rapel é possível com 2 cordas. A partir de sua parada é possível acessar a base das vias Gregos e Troianos, Pimenta Honesta e Domingos Giobbi, subindo uns 40m, mas tendo que fazer um "vara mato" no trecho final.

Boas escaladas.

Marco Aurélio Nalon