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NOVAS VIAS NO BAÚ - SUAVE DESESPERO (A2 6°sup E3) E O ARCO DO BAÚ (A2+ 7°sup E4) PDF Imprimir E-mail
Seção: Escalada
Escrito por Karina Filgueiras   
Seg, 29 de Junho de 2009 22:57
Índice do Artigo
NOVAS VIAS NO BAÚ - SUAVE DESESPERO (A2 6°sup E3) E O ARCO DO BAÚ (A2+ 7°sup E4)
VIA O ARCO DO BAÚ
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KARINA FILGUEIRAS E BITO MEYER

 APRESENTAM NOVAS VIAS NO BAÚ 

SUAVE DESESPERO (A2 6°sup E3)   E    O ARCO DO BAÚ (A2+ 7°sup E4)

Depois de finalizada a escalada do Arco do Baú achamos que deveríamos fazer mais uma saída pelo magnífico teto que estava acima de nossas cabeças desta forma o Arco do Baú teria uma saída  exclusiva.

Bom...lá fomos nós outra vez, juntamos de novo todas as "tralhas", desta vez também o porta ledge duplo e fomos no feriado de 1 de maio para a parede, jumareamos a noite por uma corda que deixamos preparada para chegarmos no final do "Arco",para na manhã do dia seguinte já estarmos na base do início da via e com o porta ledge montado.

corte 34

Nesta foto vc pode ver em roxo a variante que vai do platô MSP ao platô do Bombardeio em verde um trecho original da Distraídos e em vermelho as vias O Arco do Baú e Suave Desespero e em amarelo a via Seu Madruga eo os Chaves.

Agora era minha vez, saio guiando pelas lacas podres, saindo a esquerda da Cães, depois de um pequeno trecho já percebo que será impossível prosseguir com escalada em livre e prossigo em " artificial". A parede é bastante descomposta e com muita pedra podre mas com cuidado eu conseguia encontrar boas colocações para cliffs de agarra e em algumas situações tive que fazer furos para cliff.

A via prossegue desta forma até que consigo sair do negativo que forçava minhas costas, quando eu tinha que trabalhar com as mãos levantadas e entro na parte vertical da parede. A partir daí, a escalada volta a ser uma parede mais sólida e consigo voltar a escalar em livre e a seqüência a seguir é de pequenas agarras e abaolados, com pés delicados. Sigo aprox.10m de uma sequência exigente de escalada livre e chego a um platô transversal onde bato a primeira parada. Este platôzinho era uma surpresa agradável, pois de baixo não o víamos e era perfeito para ficar em pé e trabalhar. A próxima sequência é toda em escalada livre, saio para a esquerda nesta transversal e depois a parede vai tornando-se vertical novamente e com boas agarras sigo por mais uns 8m e a parede, já quase no cume, deita e torna-se mais fácil; chego a um grande bloco de pedra, já no cume, aonde monto uma excelente parada móvel com 3 peças "bomba".  Depois desta parte segue uma rampa fácil de 3 grau que vai em direção a vegetação do cume.

"Enquanto eu tava ali dependurada enfrentando meus "demônios", antes mesmo de terminar a via eu já estava pensando qual seria meu próximo itinerário."

Rappel: de nenhuma das vias é possível rapelar, deverá sair para o cume e de lá descer pelas escadinhas.



 
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